A cidadania pode ser entendida de duas
formas, em primeiro lugar como indicativo de nacionalidade, ou seja, a
vinculação de um indivíduo a um Estado-Nação, segundo pela posse de direitos civis, políticos e sociais.
Nas ciências sociais, a cidadania está associada à liberdade de
participação política em uma sociedade, para que isso aconteça os cidadãos
precisam ter acesso aos seus direitos, bem como cumprir com seus deveres.
É a participação política que
aproxima a concepção de cidadania na atualidade com a da Grécia antiga. No
entanto, a cidadania grega era restrita,
ou seja, considerava-se cidadão apenas uma minoria da população. Nessa época, só eram considerados cidadãos os
homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses.
No Brasil, a noção de
cidadania é bem mais ampla atualmente. Dessa forma, deixando de ser o
privilégio de uma minoria, como na Grécia antiga, para tornar-se um direito de
todos os membros da sociedade.
Fruto de diversas lutas políticas, essa ampliação na noção de
cidadania é que têm possibilitado a garantia de diversos direitos às mulheres,
aos negros, homossexuais, povos indígenas, enfim, todos os grupos sociais que
historicamente foram marginalizados pela estrutura de poder vigente. Dentre as
conquistas pode-se destacar: o sufrágio feminino; políticas de cotas e o
reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo.